Thursday, July 26, 2007

Texto postado pela Débora (www.ametamorfose.zip.net) em 25/07/07

Fazer ginástica vai contra a natureza humana. Ao longo de milhões de anos, nossa fisiologia foi moldada para poupar energia para os momentos difíceis – não para desperdiçá-la. Qualquer pessoa que tenha se matriculado numa academia sentiu alguma vez na vida uma irresistível vontade de desistir. O que faz com que alguns se libertem da tentação e sigam em frente? Qual o segredo da motivação? Essa questão intriga fisiologistas, psicólogos e professores de Educação Física. Os erros e acertos de três leitoras de ÉPOCA ajudam a entender o que é preciso fazer para ter sucesso na tentativa de entrar na linha. No fim do ano passado, o site da revista lançou um desafio: “O que você gostaria de mudar no seu corpo?”. O objetivo era entrar em forma apenas com dieta balanceada e atividade física – sem intervenções radicais como a cirurgia plástica. As selecionadas receberam um plano de ação personalizado. Foram orientadas por um personal trainer (César Augusto de Oliveira, coordenador da Assessoria Esportiva Marcos Paulo Reis) e uma nutricionista (Paula Crook, da empresa Patrícia Bertolucci Consultoria em Nutrição). Nove meses depois, eles avaliaram os resultados. A analista de comércio exterior Daniela Martinelli Teixeira, de 32 anos, tinha um histórico de malhadora, mas precisava perder 10 quilos. Por causa de uma decepção amorosa, afogou as mágoas em pizzas e doces. Abandonou a corrida e a musculação. Foi aconselhada a melhorar a alimentação e a caprichar nos exercícios: natação e corrida todos os dias, musculação duas vezes por semana. Daniela seguiu com disciplina o programa de exercícios. Está com 68 quilos. Conquistou algumas medalhas como corredora amadora e sua auto-estima melhorou. “Superei meus limites, me empolguei mesmo”, afirma. Diz, porém, que é gulosa e não seguiu a dieta como deveria. O que diz o personal trainer Para quem não seguiu direito a parte da alimentação, teve um ótimo resultado. Fiquei surpreso. O aumento da auto-estima foi um ganho excepcional.” O que diz a nutricionistaEla diminuiu um pouco o consumo de frituras e doces, o que já é alguma coisa.”
A psicóloga Priscila Oliveira, de 33 anos, diz que sempre gostou de academia. Mais especificamente do convívio social nesse ambiente. É do tipo que só se sente motivado quando participa de aulas em grupo. Queria enrijecer a musculatura. Foi orientada a fazer esteira três vezes por semana, aulas de spinning e ginástica localizada. Priscila não seguiu a dica das aulas dinâmicas. Optou pela esteira da academia do condomínio em que mora. Não se sentiu estimulada e parou em um mês. “Depois tive uma forte anemia e estresse por problemas pessoais”, diz. Foi bem na parte nutricional. Nunca mais trocou o almoço por um milk-shake. Está com o mesmo peso. O que diz o personal trainerA anemia derruba a disposição para o exercício e a recuperação é demorada. Mas a atividade poderia servir de válvula de escape para os problemas pessoais.” O que diz a nutricionista Ela deixou de substituir o almoço por um milk-shake e aprendeu que alimentação saudável não é sinônimo de salada – mas de equilíbrio entre os alimentos.” A representante de vendas Luciana Mendes Caetano, de 35 anos, pesava 107 quilos. Sedentária, mãe de três filhos pequenos, precisava perder 30 quilos. Comia frituras, nada de frutas e passava longas horas sem se alimentar. Foi orientada a caprichar no café-da-manhã e a fracionar refeições – sempre equilibradas. Precisava caminhar 20 minutos, três vezes por semana, depois aumentar o tempo aos poucos, até atingir 45 minutos. E ainda encontrar disposição para começar a fazer musculação. Luciana tentou por dois meses fazer 20 minutos de caminhada, três vezes por semana. Diz que se sentia ofegante. Hoje, tenta caminhar uma vez por semana. Comprou um DVD que ensina a fazer alongamento em casa. “Estou decidida a colocar a atividade física em minha rotina”, diz. “As orientações foram importantes. Pela primeira vez alguém sentou comigo e explicou a importância do exercício e da alimentação.” Luciana não se pesa desde outubro. “Ainda quero entrar na sonhada calça jeans”, afirma. 0 que diz o personal trainer "Ela não deveria ter desistido em dois meses. Não conseguiu deixar a família um pouco de lado para cuidar de si mesma. Achei que fosse melhorar porque parecia a mais interessada. Talvez ainda mude.”O que diz a nutricionista "Ela conseguiu fazer uma mudança importante: alimentar-se melhor no café-da-manhã. Isso ativa o metabolismo, que fica lento durante o sono, e fornece energia.” Por que Daniela foi mais feliz no projeto de mudança que Priscila e Luciana? Possivelmente porque acumula quatro qualidades que, segundo os especialistas, são decisivas para a motivação: • sabe aonde quer chegar;• cobra orientação;• não é imediatista;• tem histórico de malhadora. O primeiro passo para o sucesso, segundo o personal trainer Luís Otávio Moscatello, é entender que a mudança trará um benefício e responder sinceramente à pergunta: aonde quero chegar? “As pessoas precisam traçar metas possíveis e enxergar os benefícios do emagrecimento, da melhoria do condicionamento físico e do tônus muscular”, diz ele. s É fundamental também que o aluno cobre da academia ou do treinador uma atenção especial. O profissional deve orientar exercícios e relatar os resultados. Outro ingrediente para o sucesso é o planejamento de curto, médio e longo prazo. Quem espera atingir resultados rapidamente costuma desistir logo no início. “Verificar as expectativas do indivíduo e trabalhar em períodos determinados é essencial para a mudança de hábitos de vida”, afirma a psicóloga Luciana Ferreira Angelo, da Unidade de Reabilitação Cardiovascular e Fisiologia do Exercício do Instituto do Coração, em São Paulo. O tipo de trabalho feito com obesos, diabéticos e cardiopatas no InCor é considerado ideal em termos de motivação. A equipe é multidisciplinar, com acompanhamento de cardiologista, professor de Educação Física, nutricionista e psicóloga. A saúde do participante é monitorada regularmente. Peso, freqüência cardíaca, pressão arterial, colesterol. Tudo é controlado e apresentado a ele. “A pessoa percebe que finalmente faz algo por si mesma. Quando ganha resistência física e flexibilidade, a auto-estima e a vontade de continuar aumentam”, afirma Luciana. O impacto dessas mudanças sobre a saúde é marcante. Um estudo da Universidade de Cambridge, realizado com mais de 30 mil pessoas, revelou que ingerir cinco porções diárias de frutas e vegetais reduz o risco de morte em até quatro anos. Os resultados da atividade física regular são similares: ela acrescenta três anos de vida. Boa alimentação, exercícios e parar de fumar reduzem o risco de morte em até 12 anos. A mudança de hábitos é infinitamente mais fácil para quem teve uma experiência prévia de atividade física. Quem se exercitou – ainda que na infância – tem uma predisposição interna para voltar a se mexer com disciplina. É o caso de Daniela. “A vivência anterior prova que se exercitar não é um sacrifício”, diz a psicóloga Luciana Teixeira Angelo. Por isso é tão importante estimular as crianças a praticar exercícios. “Com isso, é desenvolvida uma memória motora no cerebelo, parte do cérebro responsável pela aprendizagem dos movimentos”, diz Moscatello. É uma herança para a vida toda. Para a professora Denise Grillo, da Universidade Mackenzie, a educação física deveria ser mais valorizada na escola. É na infância que se desenvolvem capacidades como equilíbrio, coordenação motora, força, resistência e flexibilidade. “Quem não tem essa base de condicionamento pode apresentar falhas de habilidades na vida adulta”, diz Denise. É o que acontece com muitos obesos que não conseguem aderir à atividade física, por mais que tentem. Em muitos casos, eles não foram expostos ao movimento na infância. O problema deles pode ser muito mais complexo que a simples preguiça. Por isso, o obeso deve ser tratado sem discriminação, como alguém que sofre de uma patologia. Comer demais pode ser uma forma de aliviar a ansiedade ou outro problema psicológico camuflado. “Do ponto de vista físico, praticar exercícios é realmente um custo para eles, porque é difícil carregar a sobrecarga do próprio corpo”, afirma a fisiologista Ivani Trombetta, do InCor. Foi exatamente o que aconteceu com Luciana, que se sentiu ofegante ao tentar caminhar. Mas cada pequena melhoria – como a mudança na dieta que ela conseguiu fazer – deve ser encarada como uma vitória. É isso que facilita a construção de um novo modo de vida.

Tuesday, July 24, 2007

Texto postado pela Joselma (www.belynelee.blogspot.com) em 10/07/07

" Aprenda uma coisa interessante: durante uma dieta de emagrecimento, o metabolismo funciona mais lentamente. O corpo é sábio e, por isso, se protege. Ele ignora se você está tentando se livrar dos quilos extras ou se você se perdeu no mar. Sabe apenas que, de uma hora para outra, ele pode precisar de energia para sobreviver. Seguro morreu de velho. Quando você diminui a ingestão de alimentos, o corpo pisa no freio e, sovinamente, começa a economizar calorias.Durante a Dieta das Notas, seu peso baixa entre um quilo e um quilo e meio por semana. Mas bastam dois dias — o sábado e o domingo — para seu metabolismo, deslumbrado com a energia que lhe é colocada à disposição, armazenar tudo avidamente. Quer saber o resultado de comer o que você quiser nos fins de semana? A resposta é simples e desagra­dável: no sábado e no domingo você engordará o que levou de segunda a sexta para emagrecer. Chato, não?Nem preciso explicar por que, em um fim de semana ou outro, esca­pulir da Dieta Nota 10 é privilégio de quem alcançou o peso ideal. Você chegará lá, com certeza."

Texto postado pela Joselma (belynelee) em 18/07/07

"Respeitar as limitações de seu corpo. Esta é uma verdade que não deve ser esquecida na Dieta Nota 10.Aliás, respeitar os limites do corpo é uma verdade aplicável a todas as atividades. Não pense que só porque você aderiu à Dieta Nota 10 vai virar uma top model ou um marombeiro, com os músculos desenhados e tudo no lugar.Respeite o seu organismo. Cuidado para não se forçar além do limite, porque, pressionado, seu corpo se comportará igualzinho a um elástico. Tanto você o puxará que ele acabará arrebentando.Cada pessoa tem um biotipo. Se você é pesado, pode morrer de fome, mas jamais alcançará o peso "vendido" pela indústria da moda sem prejudicar a saúde. Se seu tipo é esguio, nem todo o chocolate do mundo lhe proporcionará os seios fartos ou os bíceps Rambo de seus sonhos. No máximo, você acumulará gordurinhas indesejáveis na cintura, pernas ou quadril.A natureza é sábia. Cada ser nasce com um "programa". Podemos interferir nesse "programa" e melhorar seu funcionamento. Mas nunca o modificaremos completamente."